O melhor conselho antes de receber sua investidura do templo

16 de maio de 2025 Redação

Minha irmã mais nova receberá sua investidura do templo em breve. Antes desse momento tão especial, há algo que quero dizer a ela: pense em receber sua investidura como um dia de orientação, e não como o dia da formatura.

Tenho que agradecer a Melinda W. Brown por essa ideia. Ela dá aulas sobre o templo para uma estaca de jovens adultos solteiros na Universidade Brigham Young. Melinda também é autora do novo livro An Endowment of Love (Uma Investidura de Amor, tradução livre) e durante um podcast ela explicou a ideia de “dia de orientação” contra “dia de formatura”.

Ela explica que um dos maiores equívocos que observa em seus alunos é que muitos encaram o recebimento da investidura com uma mentalidade de “linha de chegada”.

Para muitos, a ordenança da investidura do templo é algo sobre o qual ouviram a vida toda e talvez sempre tenham esperado por esse momento. Mas também é uma experiência que envolve muitas incertezas.

Além disso, receber a investidura geralmente é um grande evento, com a presença de familiares e amigos. Esses fatores podem fazer com que um jovem se sinta ansioso ou até um pouco assustado conforme se aproxima o dia de ir ao templo.

Para aliviar essas preocupações, Melinda repete sempre aos seus alunos que pensem na investidura do templo como um ponto de partida, não como uma linha de chegada. Em outras palavras, como um “dia de orientação no templo”, e não um “dia de formatura”. Veja o que ela diz:

“Quando você começou a faculdade, teve alguns dias de orientação. Você não esperava saber tudo. Na verdade, isso seria ridículo. Você estava começando a faculdade. Não era o dia da sua formatura; era o dia da orientação. Era o começo. Se você conseguir deixar de lado essa ideia de linha de chegada [em relação à investidura], você se dá muito mais espaço para um crescimento saudável.”

Investidura do templo: um dia de orientação

Melinda explica os benefícios dessa mentalidade:

“O templo deixa de ser esse lugar assustador, que faz a pessoa pensar: ‘Ah, então eu falhei, porque nem entendi direito.’ É muito melhor que a pessoa saia de lá dizendo: ‘Uau, estou animada para voltar, porque claramente tenho muito a aprender e entender. Isso vai levar tempo — e é para levar tempo.’”

“[O templo é] uma experiência para o resto da vida. Então, realmente ajuda enxergá-lo dessa forma — como um dia de orientação.”

Amo essa analogia da Melinda. Também gosto que a aula dela em Provo se chame “Temple+” (Templo+) em vez de “preparação para o templo”. Embora se preparar para a primeira vez no templo seja importante, tornar-se um aprendiz contínuo no templo é ainda mais significativo.

Portanto, a adoração no templo tem tudo a ver com aprofundar nosso relacionamento e conexão com Jesus Cristo. E você nunca termina nem “se forma” em um relacionamento. Em vez disso, você continua demonstrando, com suas ações, que deseja se aproximar e conhecer melhor essa pessoa.

Meu amor pelo Salvador se aprofundou por meio da adoração no templo, e quero o mesmo para minha irmã. Tenho esperança de que conversar com ela sobre esse “dia de orientação no templo” vai ajudá-la a começar com o pé direito.

Fonte: LDS Living