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Jesus ensina a vermos as pessoas como Ele as vê

Para amar os outros, precisamos entender dois princípios-chave: arrependimento e perdão.

Uma história sobre essa verdade está em uma parábola encontrada em Lucas 7:41-43. A história começa no versículo 37, quando Jesus estava jantando com um fariseu chamado Simão. Durante o jantar, uma mulher entrou na casa de Simão, caiu aos pés do Salvador e começou a lavar Seus pés com suas lágrimas.

O amor e a devoção dela são palpáveis e profundos. Ao ver essa demonstração emocional, Simão murmurou em sua mente: “Se este fosse profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que o tocou, porque é pecadora” (versículo 39).

Percebendo os pensamentos de Simão, Jesus contou-lhe esta parábola. Dois homens deviam dinheiro ao mesmo credor; um devia uma quantia significativa, o outro uma quantia pequena em comparação. Quando nenhum dos dois pôde pagar sua dívida, o credor perdoou ambas as dívidas por completo.

Então Jesus perguntou a Simão: “Dize, pois, qual deles o amará mais?” Simão respondeu astutamente: “Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou”(versículos 42 e 43). Assim como na parábola do bom samaritano, Jesus contou esta parábola de forma que a resposta não fosse difícil de decifrar.

Então, virando-se diretamente para a mulher, Jesus perguntou: “Vês tu esta mulher?”

Fico com lágrimas nos olhos quase toda vez que leio essa pergunta. Imagino que Simão nunca realmente a viu — como uma pessoa com valor, com sentimentos, com dons dados por Deus. Na verdade, poucas pessoas a viam.

A tua fé te salvou; vai-te em paz

Jesus continuou, explicando que Simão fez o mínimo para seu convidado, mas aquela mulher mostrou-lhe bondade, cuidado e hospitalidade além do que se poderia esperar. Claramente, Jesus ilustrou que a mulher amava muito; ela exemplificou um amor sincero e genuíno.

Olhando mais profundamente, devemos concluir que a mulher não apenas encontrou Jesus anteriormente, mas foi mudada para melhor como resultado. Esse processo deve ter incluído arrependimento e perdão, como evidenciado por sua gratidão e apreciação por seu Redentor.

Vale notar que o tempo verbal em grego usado para apresentar a mulher no versículo 37, “uma mulher da cidade, uma pecadora,” sugere uma ação do passado que está agora concluída, permitindo-nos lê-lo como: “uma mulher da cidade, que tinha sido pecadora, mas não era mais.”

Essa interpretação se encaixa com as declarações que Jesus fez no final dessa história. Falando sobre a mulher, Ele disse a Simão: “seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa pouco ama.”

Então, falando diretamente com a mulher, Jesus declarou: “Teus pecados te são perdoados. … A tua fé te salvou; vai-te em paz” (Lucas 7:47-50).

Você não gostaria de ouvir essa mulher dar seu testemunho em sua reunião sacramental? Você não gostaria de ministrar a ela ou com ela? Poderíamos aprender muito sobre como amar os outros com ela.

perdão

Não temos pecado?

À primeira vista, poderíamos erroneamente concluir que Jesus está ensinando que quanto mais pecamos, e quanto piores são nossos pecados, maior é nossa capacidade de amar. O bom senso e tudo o que sabemos dos profetas e do próprio Salvador gritam que tal interpretação não pode estar correta.

Quando consideramos a mulher em contraste com Simão, temos uma interpretação melhor. Simão parece pensar que, como esta mulher tinha sido pecadora, ela deve sempre ser uma e que ele próprio não tinha necessidade de perdão.

A arrogância de Simão o cegou para reconhecer que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23) e que “se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.” (1 João 1:8).

A lição aqui é que, quando reconhecemos nossos pecados e voltamos para Jesus Cristo sinceramente arrependimento, as bênçãos que só podem vir do Senhor, incluindo Seu perdão, produzem uma capacidade sem precedentes de amar: amar ao Senhor por Seu dom incomparável, e então amar os outros como Ele nos amou.

Em outras palavras, não podemos realmente amar os outros até que renunciemos aos nossos pecados e nos voltemos para nosso Salvador com humildade e amor, pedindo Seu perdão.

Fonte: LDS Living

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Posto original de Maisfé.org

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