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A importância de fazer perguntas e buscar revelação no evangelho

Todos enfrentamos momentos de incerteza ao lidar com questões difíceis, seja sobre o evangelho, relacionamentos ou decisões importantes. Quando as respostas parecem não chegar, é natural nos sentirmos desencorajados.

Mas, em vez de desanimar, podemos enxergar as perguntas como uma oportunidade essencial para nosso crescimento espiritual e intelectual.

Por que perguntar é essencial

Fazer perguntas desempenha um papel crucial na formação de nossa visão de mundo. Como explica Dr. Katie Paxman, professora de filosofia na Universidade Brigham Young:

“Quando formamos nossas visões de mundo de maneira passiva, simplesmente permitimos que coisas externas determinem o que pensamos. Isso é uma forma não ativa de engajar na formação de nossas crenças.”

Esse comportamento passivo nos torna vulneráveis a sermos “levados em roda por todo vento de doutrina” (Efésios 4:14). Já o ato de perguntar nos mantém ativos em receber revelação, preservando nosso arbítrio e nos permitindo crescer em entendimento.

Além disso, perguntar não é sinal de fraqueza ou falta de fé, mas um convite ao aprendizado e à revelação contínuos. Como o filósofo Sócrates afirmou:

“Uma vida não examinada não vale a pena ser vivida.”

As perguntas moldam as respostas

Se sabemos que Deus deseja que façamos perguntas, por que às vezes ouvimos apenas silêncio? Dr. Paxman sugere que o progresso espiritual muitas vezes não está em respostas rápidas, mas no desenvolvimento de perguntas mais profundas e significativas.

“As respostas se tornam mais valiosas à medida que as perguntas se tornam melhores. Construir um banco de boas perguntas é um meio de obter mais conhecimento e luz. As perguntas que conseguimos fazer determinam o conteúdo que Deus pode nos revelar.”

Esse pensamento ecoa uma ideia apresentada por C. S. Lewis em A Grief Observed:

“Pode um mortal fazer perguntas que Deus considera irrespondíveis? Sem dúvida. Metade das perguntas que fazemos—nossos grandes problemas teológicos e metafísicos—são desse tipo.”

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Young man praying in the dark

A paciência no processo

Receber revelação exige mais do que simplesmente perguntar; é preciso estudo, reflexão e tempo. Às vezes, as respostas não chegam imediatamente porque ainda não estamos prontos para compreendê-las. Dr. Paxman observa:

“Se uma criança me pergunta: ‘Por que o céu é azul?’, uma resposta altamente científica não seria útil para ela. Ajudá-la a fazer perguntas mais produtivas é mais provável de levar a uma compreensão profunda.”

Da mesma forma, nossas experiências e aprendizado ao longo da vida nos preparam para respostas que só podem ser compreendidas com maior maturidade espiritual.

O poeta Rainer Maria Rilke nos encoraja a amar as perguntas enquanto vivemos o processo de descoberta:

“Tente amar as perguntas como se fossem quartos trancados ou livros escritos em uma língua muito estrangeira. Talvez, no futuro, você viva seu caminho até a resposta.”

Portanto, ao lidarmos com incertezas, podemos encontrar consolo em saber que nossas perguntas são uma parte essencial de nossa jornada para maior conhecimento e luz. O processo de perguntar, buscar e esperar é um ato de fé que nos aproxima de Deus e de Suas verdades.

Fonte: LDS Living

Veja também: Uma revelação, uma gravidez, um milagre

Posto original de Maisfé.org

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