Quando recebemos a cura após pagarmos a oferta de jejum
Uma simples consulta se tornou um pesadelo
Com apenas 11 dias de nascida, levei minha filha mais nova para a sua primeira consulta. Ela estava com um pouco de coriza, mas aparentemente estava “tudo bem”.
Quando chegamos na consulta o médico já questionou quantos dias fazia aquela coriza. Eu respondi que era o quinto dia. Ele, então, examinou minha filha e me orientou: “Você vai para casa organizar suas coisas e levar sua filha para um hospital que tenha UTI Neonatal, pois ela está com bronquiolite e é melhor que você não esteja com ela em casa essa noite sem já estar recebendo o tratamento adequado.”
Fui para casa aos prantos, não consegui nem almoçar. Fiz o que o médico, que eu tanto confiava, me aconselhou, arrumei as coisas e fui para o hospital.
Cheguei lá, entreguei o encaminhamento do médico na recepção e vi que já estava ficando mais difícil para minha pequena respirar. Ela foi encaminhada para a UTI com a saturação baixa e foi colocada numa incubadora com oxigênio ambiente.
Me desesperei ao ver minha filha naquela situação, a sensação é de que eu estava vendo-a em um pequeno caixão. Tive muito medo de perder minha Aninha.

Mas afinal o que é bronquiolite?
Eu já fiquei com medo só de ouvir o diagnóstico, mas a verdade é que eu ainda não entendia o que era essa tal de bronquiolite.
Os médicos me explicaram que é uma inflamação nos bronquíolos, que são as pequenas vias áreas do pulmão, que no caso de um recém nascido ainda está se desenvolvendo e fortalecendo, por isso é mais delicado.
Essa inflamação se deve a uma infecção viral, como por exemplo: Covid, Influenza ou até, o não muito conhecido, vírus Sincicial Respiratório, que foi o vírus para o qual minha filha testou positivo.
O que mais me assustou foi saber que não existe uma medicação específica para essa inflamação, é o próprio corpo da pessoa que tem que combater o vírus e ela precisa estar com o apoio de oxigênio artificial.
Não tinha dinheiro no mundo que comprasse a cura para ela, somente o Senhor poderia conceder a cura!
As maravilhosas formas de trabalhar do Senhor
Já estávamos há pelo menos uns 4 dias internados e sempre que fazia a fisioterapia nela era sugada uma secreção muito espessa, ela não apresentava melhora.
Ela estava perdendo peso e eu não podia amamentá-la, pois como ela estava muito cansada não conseguia mamar. Me deram a opção de dar suplemento ou tirar do meu leite para passar pra ela via sonda no nariz. Mesmo muito cansada, pois não saia de perto dela nenhum segundo, eu resolvi que iria dar do meu leite, pois era a única coisa que eu poderia fazer pela minha filha.
Mal sabia eu que ainda tinha mais coisas para fazer, já tínhamos orado, meu esposo já tinha dado uma benção do sacerdócio, mas o Senhor ainda não tinha curado minha pequena.
Foi quando uma amiga lembrou de um discurso que eu dei com pouco tempo que tinha me batizado no ano de 2013. Na época, eu nem a conhecia e eu não sabia que o filho dela tinha estado com bronquiolite pouco tempo antes.
Ela me disse que o discurso que eu dei na nossa ala foi baseado em um discurso da A Liahona de 2012: Não Jejuaste. Eu realmente não lembrava de ter dado esse discurso, mas li e logo senti que o Senhor estava requerendo algo de mim.

Eu posso dizer que vivi um milagre
Após ler o discurso eu lembrei que na correria com o diagnóstico e a internação da minha filha eu deixei de fazer algo habitual para mim.
Desde quando aprendi a importância do dízimo eu sempre fiz o pagamento do dízimo e das ofertas de jejum assim que recebo meu pagamento. Mas no meio daquele furacão esqueci de fazer, esqueci que por meio das ofertas de jejum o Senhor abençoa pessoas que precisam. E ele precisava provar a minha fé.
Como gestante eu não podia jejuar e agora lactante também não, mas isso não impedia de pagar as minhas ofertas e demonstrar gratidão ao Senhor por tantas bençãos em minha vida.
As sessões de fisioterapia eram três vezes ao dia, minha filha já tinha feito a primeira sessão cedinho pela manhã, quando eu fiz o pagamento do meu dizimo e minhas ofertas pelo site da igreja. Fiz uma oração em prol da saúde da minha filha, como se aquele ato de fé representasse um dia de jejum.
Chegou o momento da segunda sessão do dia, a fisioterapeuta fez e olhou pra mim e perguntou se outra fisioterapeuta teria passado lá antes dela, eu respondi que não, que ela mesma fez a fisioterapia pela manhã. Ela estava assustada, a secreção estava fluída e tinha diminuído muito.
Não consegui segurar a emoção ao viver aquele milagre, meu coração transbordava de gratidão por saber que minha pequena estava melhorando e não ia mais precisar de oxigênio.
Em pouco tempo estávamos em casa, minha bebêzinha estava em meus braços novamente e eu podia amamentá-la de novo.
Hoje ela está com dois anos aprontando todas e correndo muito, principalmente na igreja hehe. Já fez até a primeira apresentação do dia das mães pra mim.
Precisamos ser fiéis mesmo em meio a dificuldade
Sei que o Senhor usou minha amiga para falar comigo, e me mostrar o que eu precisava fazer para receber a cura que eu tanto esperava!
Sei que se em meio a dificuldade formos fiéis o Senhor derramará sobre nós bençãos que não seríamos capazes de alcançar por nós mesmos!
Sei que podemos viver milagres em nossas vidas, Ele vive e é O mesmo Deus de milagres de antigamente.
Ver também: Pensar Celestial: Um diagnóstico de anencefalia e o milagre de ter meu filho nos braços
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